Eu sou o Cazuza.
Muito prazer, Ana.
Os espíritos têm me aproximado aos poucos de você, pra que a gente possa, de vez em quando, se comunicar.
Já sou outro ‘cara’ por aqui. Não mais o menino do Leblon, mas um homem que cresceu em consciência espiritual. Continuo bocudo, questionador, desbravador da vida – não consigo ficar parado –, e não perdi o romantismo também, a necessidade de amar! Eu gosto de gente, de vida! Como gosto!
Tô aqui com o Renato (Russo), um amigo assíduo nas jornadas de aprendizado espiritual. Daqui a pouco reencarnamos, os dois, na tentativa de ajudar essa moçada perdida, transviada pela ignorância, pelo raso. Com ideologias que ‘não queremos’ para viver, porque nos desviam da verdadeira proposta da vida real: a de amar a nós mesmos e, depois, a humanidade.
Na verdade, nossa encarnação passada já havia sido oferecida a nós, por exemplo, para que mudássemos para melhor a cabeça do povo, para que ajudássemos a pensar, questionar… acabamos nos perdendo em ilusões, distrações, vícios, romanceando o que era frívolo.
Mas sou feliz por ter deixado a minha marca: a do desafio, do cara que não se acomodou à hipocrisia, que meteu também o dedo na ferida da sociedade, da política, das questões de gênero e orientação.
Sinto muita falta dos meus amigos encarnados.
Pedi aos espíritos que só me deixem reencarnar quando mamãe desencarnar. Assim tenho tempo de abraçar a minha rainha antes da nova luta.
Vamos nos falando, querida.
Siga com firmeza, alegria e o seu bom humor de sempre, que anda um pouquinho de lado.
Ah! Sim! Gasparetto é grande amigo.
Abraços e flores,
Cazuza.
(nos oferece uma rosa branca, como costumava fazer para a plateia em seus shows)
| Cazuza (cantor e compositor)
Mensagem psicografada no dia 13 de fevereiro de 2024, pela médium Ana Furginelli.